Reticencie

::: Deixamos aqui nossos sentimentos e pensamentos. Entendendo que é importante deixarmos algo de nós para o mundo. Saímos dele, mas nossas obras permanecem. Faça isso, reticencie-se. Reticencie a sua vida! :::

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 Eu nunca fui aquela que me envolvia profundamente com as coisas. Nunca fui aquela que sempre servia de exemplos nos discursos das pessoas. Nunca tinha dedicado a minha vida inteiramente a uma pessoa.

 Mas Jesus apareceu.

 Na verdade, Ele sempre estava aqui.

 Jesus chamava a minha atenção e eu não passava despercebida dele. Ele me criou para que eu correspondesse ao Seu amor.

 Agora, por Ele, vivo para que toda a minha vida confirme aquilo que queima e reina dentro de mim. Do tipo “olhe para mim, porque eu estou olhando para Jesus”. Mas não, não olhe para mim. Olhe apenas para Jesus. Eu sou como um vaso de barro sendo moldado nas mãos do oleiro de acordo com a Sua vontade.

 Por muitas vezes eu sentia a necessidade dos olhos voltados para mim. Meus ouvidos queriam ouvir aplausos, ainda que silenciosos. Meu orgulho queria ser amaciado. Que tola. Mas quando eu coloco os meus olhos em Jesus, vejo que nada disso importa.

 Não é disso que eu preciso.

 Do que adianta os aplausos, seguidores, likes, números insignificantes, se eu não tiver um relacionamento com Ele? Do que adianta ter o meu nome conhecido nessa terra se eu não tiver o meu nome escrito no Livro da Vida? De que adianta sonhos realizados, se eu não tiver a presença de meu Pai vibrando a cada conquista comigo? E sonhos estes, que não foram sonhados por Ele? De que adianta eu ganhar o mundo inteiro e perder a minha alma?

 Quando eu compreendi verdadeiramente quem me criou e quem eu sou nele, eu passei a tentar me tornar a Beatriz que o Senhor criou para ser. Não é um processo fácil. Mas se eu tenho os meus olhos voltados pra Ele, eu sei que pode vir qualquer onda grande, qualquer tempestade, que eu não serei levada. Porque eu estarei andando sobre as águas, mantendo os olhos fixos em Jesus. Fazendo de Jesus o meu alvo. Não um alvo geográfico, no sentido de que eu tenho que andar até alcançá-lo, porque Ele está aqui. Mas como o meu alvo no sentido de que eu tenho que ser como Ele. Andar como Ele andou (1 Jo 2:6).

 Jesus não me disse "largue tal coisa e depois venha a mim". Ou "pare de fazer isso e depois venha a mim". Ele me chamou imediatamente e disse “venha como você está”. Corri. Confiei. Hoje Ele diz o mesmo para você. Corra para Ele!

 Você deve ter percebido que este texto começou falando sobre mim e depois se voltou para Jesus. Porque é exatamente isso. Não é nada sobre mim. Não é nada sobre você. É tudo sobre Ele! E enquanto não entendermos isso, não viveremos plenamente.


 Eu acabei de assistir ao filme A Cabana e não poderia dormir, antes de compartilhar isso com vocês. Mas calma, não vou te contar o filme, vou te contar o confronto que tive através dele.

 Quantas vezes já chamei Deus de Pai? 

 Quantas vezes já cantei: "Aba, eu pertenço a Ti..."? 

 Porém quantas vezes eu realmente O enxerguei como Pai? Muitas vezes estamos distantes de Deus, porque O chamamos de Pai, mas O tratamos o tempo todo como juiz. 

 Estamos tão preocupados com os problemas que estamos vivendo: com a crise do Brasil, a situação da África, da Síria ou até mesmo do Rio de Janeiro e pensamos: "Será que Deus não está vendo isso? Será que Deus não vê o que fizeram ou estão fazendo comigo? Onde Deus estava quando mais precisei dele?"

 A verdade é que Ele está o tempo todo ao nosso lado, sofrendo conosco, nos abraçando, nos consolando, mas estamos tão cegos, mergulhados nas nossas angústias e julgamentos, colocando Ele como um juiz, que simplesmente esquecemos que Deus é Pai.

 Estamos tão presos nos nossos conceitos e opiniões, que deixamos de desfrutar os momentos alegres e felizes com o nosso Pai. Ficamos o tempo todo lutando para fazer o certo, que deixamos de conhecer o amor do Pai. Deus não está preocupado com o que fazemos. Na verdade, Ele está mais preocupado é se temos intimidade com Ele.

 O meu maior confronto em assistir este filme foi descobrir que eu passei anos da minha vida achando que tratava Deus como Pai, mas na verdade eu tinha ele como um juiz.

 "Meus ouvidos já tinham ouvido a Teu respeito, mas agora os meus olhos Te viram." (Jó 42:5)
Desperta!
Prisioneiro em cela aberta
Carcereiro competente é a mente cega que se considera esperta
Desperta!
Tua sega é iminente e não enxerga
nem por lente
Desperta!
Sem predecente é o que te espera
Não ser temente é o que te pesa
Desperta!
Aja pela verdade
Não pelo que sente
Desperta!
Abra os olhos espirituais
Essa realidade está latente
Desperta!



Nestes últimos dias, em meio a uma conversa com um amigo que muito estimo, ouvi dele uma certa declaração. Ele admitia acreditar sim em Deus, o Criador do Mundo, porém tal tarefa era um tanto difícil, já que Deus não "aparece" ou faz algo do tipo mais evidente. Claro, dei um desconto a ele por não conhecer a Palavra e então conversamos mais a respeito. Creio que ele tenha entendido um pouco do assunto, mas o caso é que este comentário me fez pensar no fato deste "afastamento" que a humanidade vive nos dias atuais, como também no pecado e erros que nos arrastam para longe de Deus e insultam Sua presença, assim consequentemente na Santidade e na profundidade que a envolve. 

Sabe, ao pensar; santidade requer prática. Não qualquer prática, claro! Mas a prática dos ensinos da Palavra, o livro conhecido por todos como Bíblia. Conforme você vai vivendo em Cristo e atentando para as Escrituras, você percebe que santidade, não é algo que “surge de repente”, mas é algo ganho um pouquinho a cada dia, conforme a atenção à Palavra e dedicação liberada. Com esforço também, orações, jejuns, consagração, interação com "conteúdos edificantes", força de vontade, foco e escolhas.
Quem almeja a santidade terá de escolhe-la nas horas mais difíceis de sua vida, nas mais sombrias. Terá de escolher busca-la inclusive, até mesmo sem querer, mas porque simplismente agrada a Deus. Isso é "temor" que não tem nada haver com medo mas; respeito e consciência.
Veja; é como limpar a casa todos os dias apenas porque a mãe, o cônjuge ou parceiro de moradia exige. Até que passada a necessidade de manter tudo em ordem em um certo dia ou fase em que se acha sozinho e "livre", ter a escolha de não limpar e organizar a tudo, porém a essa altura já não se acostuma mais com a bagunça e sugeira! A imundície vai contra a criação e o que se está acostumado. O odor, cor e desordem que antes não eram agravantes, agora incomodam muito. É que durante anos se tem vivido uma "vida limpa." É engraçado pensar, mas é assim!

É preciso entender também que santidade não é exclusiva à castas donzelas e puros cavaleiros seguidores do Senhor, com ministérios ou chamados, e sim principalmente, à simples moças e rapazes pecaminosos. É para os tais que ela é necessária e adequada mais do que a ninguém, estes precisam "se acostumar" a uma vida limpa.
Do mesmo modo também é necessário entender que ela não é sinal de "virgindade de corpo" (somente) mas sim de alma. É bem possível uma pessoa atualmente não mais virgem – por inúmeros motivos – ter uma vida em santidade mais verdadeira do que uma, que nasceu em Cristo e nunca se doou a ninguém, porém a mente e coração vivem a disposição do pecado.
Quando paramos para pensar um pouco melhor a respeito de tudo isto, entendemos melhor a profundidade que é a santidade, que não é questão de querer e buscar apenas, mas de exercer estando muito à vontade ao fazer isso ou não. E eu creio, com todas as minhas forças, que deveríamos mesmo busca-la, mas do que qualquer dom, ou outra coisa. Assim as manifestações e a Presença de Deus em nossas vidas seriam mais "intensas" e evidentes...
E não é disso que o mundo precisa? Principalmente nós?!

“Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem.”
(1 Pedro 1:15)

“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.”
(João 17:17)

“Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos;
sem santidade ninguém verá o Senhor.”
(Hebreus 12:14)


 Pai.
 Eu não quero ser mais uma na multidão. Eu não quero ser como a multidão. Como aquela que andava atrás de Jesus atrás de suas bênçãos. Buscando as Suas mãos. Eu quero a Face! Eu quero profundamente buscar a Sua Face. Eu quero um intenso e verdadeiro relacionamento contigo; e o meu coração arde por Sua Presença. Eu anseio por Ti.
 Eu não quero não te querer. Eu quero o Senhor o tempo todo e mesmo quando não houver sinais mirabolantes me alertando de Sua Presença, eu sei que aqui o Senhor está. Como brisa suave. Porque eu não quero um mover externo, se no meu interior a movimentação do Seu Espírito não acontecer. Eu quero um relacionamento real e completo, e não de frações.
 Eu não quero gostar e praticar aquilo que não te agrada. Não com medo das consequências ou por não constar num manual de regras criado pelos homens. Mas porque eu não quero entristecer o Espírito Santo. O Senhor é mais importante do que tudo. Tudo.
 Tudo o que eu mais quero é que o Senhor, daí de cima, olhe para mim e com um sorriso no rosto, diga "essa é a minha filha amada, aquela que me dá muita alegria."
 (E eu espero que isso esteja acontecendo nesse momento, porque eu estou olhando para o céu, mesmo sabendo que não conseguirei te ver, sorrindo e inundada em lágrimas ao mesmo tempo. Eu te amo.)
 De sua filha amada, Beatriz.

 Fique a vontade para fazer da minha, a sua oração. Quebre o seu vaso de alabastro, derramando o seu perfume aos pés de Jesus. E se necessário, lave os pés dele com as suas lágrimas e enxugue-os com os seus cabelos (Lc 7:36-50). Mas por favor, não deixe de se entregar completamente para Ele, não fuja da Sua Presença. Ele te ama. 

 "Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino." (1 Coríntios: 13. 11)

 Quando eu era criança, adorava ficar na cozinha ouvindo a conversa dos adultos, preferia participar das conversas a brincar de boneca, nunca gostei de bonecas (risos). Olhava para o corpo da minha mãe e pensava quando chegaria a minha vez. Fazia planos com minha amiga de morarmos sozinhas quando atingíssimos a maioridade (e isso nunca aconteceu) (risos).

 É engraçado como a minha vida toda sempre busquei assumir responsabilidades acima da minha idade, meus amigos eram bem mais velhos, o primeiro relacionamento que tive foi com alguém bem mais velho e de uma certa forma isso me amadureceu antes do tempo. Para alguns isso não é algo tão ruim, mas para outros eu pulei fases e pensando em jogos de videogame, nem sempre é bom o suficiente pularmos fases, pois existem fases tanto na vida quanto nos jogos que se pularmos não estaremos preparados para enfrentar os desafios maiores que virão com o passar do tempo.

 A questão é que a vida e nem as pessoas estão preocupadas se você pulou alguma fase, a idade chega para todo mundo e nesse momento você precisa deixar para atrás as coisas "de menino". E de repente a vida parece ser cruel, pesada demais, tantas coisas para fazer e resolver, tantos compromissos, responsabilidades, cobranças, o mundo desabando e tudo o que você quer é voltar a ser criança.

 O que você desejava ser ou ter, você percebe que algumas coisas não foram alcançadas e começa a desejar voltar no tempo, começa a pensar que seria diferente se você tivesse curtido mais as etapas da vida. As dificuldades vem e você lembra que sua única preocupação era estudar, comer, brincar e dormir.

 Qual de nós nunca disse: "Como eu queria voltar a ser criança!"

 E o que fazer neste momento?

 Não tem como fugir, problemas não se resolvem fugindo, na verdade se solucionam enfrentando cada um de uma vez. O que tenho aprendido é que não tem como voltar no tempo, que a realidade por mais difícil que seja ela deve ser encarada. Que no mundo teremos várias fases, mas podemos vencer o jogo, só que dessa vez sem pular, mas, sim, enfrentar com determinação, sabedoria, discernimento, paciência e fé a idade e suas responsabilidades.
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O Reticencie surgiu em 2010, apenas como forma do Cassio publicar e arquivar as poesias que fazia, após ser incentivado por uma amiga. Hoje somos uma equipe de 8 pessoas que tem, em comum, a vontade de anunciar Cristo através das suas palavras. Any, Bia, Caio, Carol, Cassio, Déh, Nana e Nay são os responsáveis por compartilhar o Evangelho a todos os leitores e a opiniões sobre assuntos referentes à vida cristã de diversas formas. DEle, por Ele e para Ele! Sejam muito bem vindos, nós somos o Reticencie!

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