Sem nome.1

Vi uma poesia e me deu vontade de escrever por escrever sem porquê sem pra quê só escrever por escrever para saber por que alguém pararia para ler algo que não tem porquê nem pra quê e comecei a escrever e sem saber já tinha porquê mesmo não querendo ter mesmo sem querer não querendo ter que tivesse porque se tivesse não teria ter sem porquê e aí se percebe que isso é um nada que não diz nada uma estrada para o nada que nada mais é do que nada um nada nadado sem nada do lado ao lado sem lado pelo lado de lado escrever sem motivo sem ponto ou parágrafo é um algo tão livre que te vicia em menos de minutos Viciei não quero parar não quero corrigir o Viciei que está viciado pelo corretor com maiúscula mesmo eu não ligando para isso desde o começo melhor ligando para que não tenha maiúscula e teve e teve mesmo porque teve e ficou ficou maiúscula que não consegue sair da minha cabeça alguém chegou aqui alguém teve coragem dessa viagem fazer parte dessa loucura muito louca loucamente desvairadamente desvairada mente que nem sente desvairar que loucura querer terminar e a mente mandar continuar seguindo em frente sem querer parar estopar descansar desmaiar desmamar quem sente que só é hora de acabar quando se sente que não se quer mais sonhar quando não se quer mais sonhar quando não se quer mais sonhar quando não se quer mais sonhar e acaba de repente num repente sem ter porquê acabar acaba de repente acab

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