Meu confronto interno



 Eu acabei de assistir ao filme A Cabana e não poderia dormir, antes de compartilhar isso com vocês. Mas calma, não vou te contar o filme, vou te contar o confronto que tive através dele.

 Quantas vezes já chamei Deus de Pai? 

 Quantas vezes já cantei: "Aba, eu pertenço a Ti..."? 

 Porém quantas vezes eu realmente O enxerguei como Pai? Muitas vezes estamos distantes de Deus, porque O chamamos de Pai, mas O tratamos o tempo todo como juiz. 

 Estamos tão preocupados com os problemas que estamos vivendo: com a crise do Brasil, a situação da África, da Síria ou até mesmo do Rio de Janeiro e pensamos: "Será que Deus não está vendo isso? Será que Deus não vê o que fizeram ou estão fazendo comigo? Onde Deus estava quando mais precisei dele?"

 A verdade é que Ele está o tempo todo ao nosso lado, sofrendo conosco, nos abraçando, nos consolando, mas estamos tão cegos, mergulhados nas nossas angústias e julgamentos, colocando Ele como um juiz, que simplesmente esquecemos que Deus é Pai.

 Estamos tão presos nos nossos conceitos e opiniões, que deixamos de desfrutar os momentos alegres e felizes com o nosso Pai. Ficamos o tempo todo lutando para fazer o certo, que deixamos de conhecer o amor do Pai. Deus não está preocupado com o que fazemos. Na verdade, Ele está mais preocupado é se temos intimidade com Ele.

 O meu maior confronto em assistir este filme foi descobrir que eu passei anos da minha vida achando que tratava Deus como Pai, mas na verdade eu tinha ele como um juiz.

 "Meus ouvidos já tinham ouvido a Teu respeito, mas agora os meus olhos Te viram." (Jó 42:5)

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